A União | Parte 1

Um ‘’ensaio’’ sobre a manifestação do Amor

 

Há poucos meses, tive a alegria de conhecer alguém muito querido, que ofertou-me alguns artigos, sendo vários de sua autoria. E entre eles, deliciei-me na leitura deste, que versa especialmente sobre o Amor em seu mais amplo sentido.

Bem, o Amor não somente é a minha razão de Ser, como também o motivo pelo qual criei ♥ Amor e Paz Sem Fronteiras ♥ blog que tenho a maior alegria e prazer em compartilhar com quem nos visita. E como o mundo carece de Amor, e também gostei muito deste texto, achei que seria ‘egoísmo’ de minha parte se guardasse somente comigo.

Assim, tomei a liberdade em compartilhar com você querido leitor (a) e amigo (a) sem fronteiras. E por sua extensão, é que decidi publicá-lo em 02 (duas) partes. Portanto, mantenha-se conectado conosco e aguarde a próxima publicação.

Vamos lá então, na leitura deliciosa deste ‘ensaio sobre a manifestação do Amor’?

"A União"

“Sabemos que as palavras existem para representar as idéias que abrigamos em nossa mente. Muitas palavras, porém, têm a característica de se associar a mais de uma idéia, ora refletindo um conceito, ora outro, dependendo do sentido que lhe é emprestado por quem as profere ou escreve. Uma destas palavras, amor, é um caso clássico, à qual estão associadas diversas idéias. A palavra sozinha fica carecendo de um sentido, deixando-nos na dúvida, fazendo-se necessário situá-la em algum contexto.

Assim é que temos uma série de qualificativos, tais como “amor maternal”, “amor filial”, “amor conjugal”, “amor fraternal”, “amor platônico”, “amor incondicional”, “amor à Natureza”, “amor ao trabalho” e assim por diante. Todas essas são expressões mais restritas, ou particularizadas, do Amor escrito com “A” maiúsculo, no sentido místico, o qual é a Lei Fundamental do nosso Universo. No seu pleno sentido, a palavra Amor confunde-se com a idéia de Deus em nossa mente, como nos lembra o popularizado refrão “Deus é Amor”. Todos os amores desta vida são como que gotas d’água imersas no oceano do Amor maior, ou seja, manifestam localmente as características do Todo, de um modo necessariamente mais restrito.

É minha intenção evidenciar neste ensaio que o Amor, em si mesmo uma força potencial, toma forma, manifestando-se na existência, por meio da UNIÃO. Se nós nos detivermos a observar e analisar o mundo que nos cerca, vamos perceber que, em tudo que é manifesto, faz parte da sua natureza intrínseca o sentimento de união.

Começando pelo Microcosmo, o nível do Universo que fica nas fronteiras entre a pura energia e a matéria, temos a energia se condensando para formar as partículas elementares da matéria, as partículas subatômicas. Pensemos melhor o termo condensação. Tomando como ilustração as gotículas de água que se formam na parede externa de um recipiente gelado como resultado da aglutinação das moléculas de vapor d’água dispersas pela atmosfera circundante, percebemos que condensação é um termo que expressa a idéia de união de partes antes dispersas em uma nova forma, mais densa.

Os átomos e as moléculas são o resultado da união das partículas elementares, cujas diferentes combinações e proporções originam toda esta diversidade que presenciamos e vivemos. Por sua vez, átomos e moléculas se unem para compor o Universo físico. E no reino da matéria são leis fundamentais a adesão e coesão, responsáveis por fenômenos como as nuvens, a formação de gotas e o ato de colar ou cimentar, apenas para ilustrar. Pois bem, e o que mais são a adesão e coesão a não ser uma união? De forma que, toda vez que você observar o seu corpo ou qualquer coisa que o envolva, você estará diante de uma expressão do Amor, pelo simples fato desta matéria existir!

No Macrocosmo, aquele nível do Universo onde distinguimos planetas, estrelas, cometas e outros astros, temos a gravitação como a lei básica subjacente à formação dos sistemas solares e das galáxias. De um outro ângulo, esta lei é tida como a força da gravidade, que impede uma pessoa de despencar para o espaço, faz os países despenderem enormes quantias de combustível para levar alguns quilos à estratosfera e fere aquele que atirou uma pedra acima de sua cabeça.

O princípio em questão é uma força de atração que um corpo celeste exerce ao seu redor, criando uma zona conhecida como campo gravitacional, o qual é mais ou menos abrangente em função da massa desse corpo. Mas essa força de atração não pode ser entendida como desejo de unir a si outro corpo que esteja no seu raio de ação? O Universo não seria tal qual o conhecemos se em cada parte sua não estivesse presente esse sentimento de união. Quão errado estaria alguém ao dizer que entre o Sol e a Terra há um caso de amor?

No âmbito da vida sobre a Terra, então, é que a união se faz presente mais sublime e fortemente! Uma vez mais, temos em vida uma palavra que pode traduzir mais de uma idéia, como é o caso de dizermos que uma pintura está cheia de vida ou que um cristal que cresce tem um tipo peculiar de vida. Porém, vamos nos ater à vida que significa vida animada, ou seja, aquela que representa a expressão da alma no corpo, seja este corpo o de um arbusto, de uma bactéria ou de um pássaro. Em si mesma, a Vida já é o resultado de uma união das mais sublimes, a união do psíquico com o físico. Ao longo de toda a evolução que as diferentes formas de vida tiveram e têm, vamos sempre encontrar o sentimento de união fortemente arraigado.

É muito provável que um organismo unicelular tenha sido o pioneiro da vida animada sobre a Terra. Mesmo que não tenha sido assim, resta o fato de que uma célula é a forma mais simples de vida. Pela união de muitas células em estreita cooperação é que se formam os organismos pluricelulares mais primitivos, bem como os mais complexos, os vegetais e animais superiores. Ao analisar o nosso corpo físico, verificamos, com admiração, que ele não passa de uma enorme quantidade de células especializadas reunidas em tecidos e órgãos, com uma espantosa organização e interação. Num organismo vivo qualquer, cada célula se doa completamente até a morte para permitir que o conjunto se mantenha íntegro, vivo, cumprindo a sua função maior. Pode-se imaginar outra força responsável por esta atitude que não a força do Amor?

Os organismos, por sua vez, não subsistem isolados. Em grupos pequenos ou grandes, por toda sua vida ou apenas em parte, liderando ou sendo liderado, cada ser vivo precisa estar unido aos de sua espécie para poder efetivamente viver, reproduzir-se e aperfeiçoar-se. Lembremos das colônias de bactérias e de corais, dos bandos de aves, das manadas de ruminantes, dos enxames de insetos, dos cardumes de peixes, de uma floresta de pinheiros, apenas para rememorar os casos mais característicos. Você consegue imaginar a vida de uma abelha sozinha? Ou de uma formiga sem as companheiras? Em todos estes casos e muitos outros que você deve estar agora recordando, temos a união dos indivíduos em uma vida grupal como o ponto chave de sua sobrevivência. Eu vejo, nos bastidores deste fato biológico, o Amor atuando e manifestando-se num outro nível.”

 

Créditos

* Texto e Imagem (ilustração): Vadis Bellaver

   Edição: Lucy

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♥ Leia a segunda parte deste artigo … clique aqui para ler o final

(*Muito obrigada meu querido, por ofertar-me esta bela expressão de Amor, e permitir que eu compartilhasse com meus leitores aqui neste nosso cantinho de amor e paz  ).

A todos, muito Amor, Paz, Luz e Alegria sempre! O Mundo e todos nós carecemos e muito!

 

·٠•●❤ Um abraço fraterno e beijo em seu coração direto do meu!

Amor Incondicional e Paz em todos os Quadrantes, sem fronteiras. ❤●•٠·˙

Lucy

www.amorepazsemfronteiras.com